O Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, na tarde dessa quarta-feira (25), foi homenageado com uma Medalha do Mérito Legislativo pelo trabalho desempenhado em prol da dignidade e dos direitos humanos.
Na tribuna, o líder religioso de nossa cidade primeiro justificou sua ausência à data de entrega oficial da honraria. "Primeiramente, gostaria de justificar minha ausência, em fins de abril minha mãe completou 92 anos e fomos até o Santuário do Divino Pai Eterno, em Goiás, para comemorar o aniversário. Gostaria, desde já, agradecer a esta casa de leis por esta homenagem, me honra muito esta distinção".
Dom Gil Antônio ressaltou a receptividade da população juizforana e das 36 cidades que compõem a Arquidiocese. Disse que procura fazer não mais que o dever de um pastor. "Tudo o que fazemos, procuramos responder ao dever de sacerdote".
Quanto a distinção na categoria direitos humanos, o bispo afirmou que a igreja tem procurado desenvolver trabalhos em favor da defesa da dignidade humana, em favor dos direitos humanos, não fugindo à responsabilidade.
Ressaltou, ainda, que os ideais da igreja e dos vereadores se encontram em muitos pontos, especialmente nesse que tange a defesa da dignidade. "O homem público, o sacerdote vivem para defender a dignidade humana. Tudo que fazemos é procurar defender a pessoa em sua dignidade natural".
Os sacerdotes, como pessoas de fé, e todos que comungam da fé em Cristo, sabem que a pessoa tem seu primado na criação toda. Destacou que na Sagrada Escritura Deus criou todas as coisas e que quando criou o homem viu que era muito bom e por isso o primado sobre as demais criaturas.
Para Dom Gil Antônio, a dignidade é inviolável e defendeu o combate de qualquer ideia que interfira nessa dignidade. "A dignidade começa quando da formação da pessoa e a ciência diz que isso ocorre quando há fecundação. O primeiro direito da pessoa humana é o direito de nascer e ninguém pode cercear esse direito. E depois todos os demais direitos dependem daquele direito primeiro, que é o de nascer".
Destacou que, além da defesa do direito de nascer, está o combate a tudo aquilo que possa vir a favor de leis abortivas, o que representa uma grande responsabilidade. "A pessoa humana deve ser defendida em todos os seus direitos, nós vivemos num mundo dominado pela violência e todos devemos nos preocupar com isso".
Por fim, o Arcebispo distribuiu o santinho de um cardeal símbolo da perseverança e da fé na luta pelo bem.
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