quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Guarda Municipal é novamente tema de audiência pública

Com o objetivo de buscar investimentos e melhorias nas condições de trabalho dos guardas municipais o vereador Fiorilo propôs a realização de uma nova audiência pública, realizada na última terça-feira, dia 11, no plenário da Câmara Municipal.

Criada há cinco anos, a Guarda Municipal (GM) iniciou seus trabalhos na cidade contando com um efetivo de 150 guardas, com regime de trabalho de 44 horas semanais. Atualmente, a instituição conta com 118 guardas. Entre as principais causas dessa diminuição está a falta de motivação e a aprovação dos integrantes em outros concursos públicos.

Segundo Fiorilo, a Guarda Municipal precisa ser melhor equipada. São necessárias viaturas, coletes a prova de balas, além de retomar a discussão acerca da questão do armamento dos oficiais. "Em casos de vulnerabilidade, isso seria indicado, mas é preciso treinamento e teste psicotécnico", ressalta Fiorilo.

Ainda para o vereador, a GM precisa ser urgentemente reestruturada e melhor equipada. "Se estamos pedindo ajuda ao governo estadual para aumentar o efetivo da Polícia Militar, por que não investir em melhorias para a GM?", questionou.

Componente da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo há 28 anos, o convidado Maurício Domingues, mais conhecido como Naval, explicou que entre as designações da guarda estão: cuidar de bens, serviços e instituições. "A guarda não foi criada apenas para tomar conta do patrimônio público, mas para olhar pelas pessoas".

Ressaltou que para a GM realizar todas as suas atribuições é necessário equipá-las. É necessário ainda capacitação, para depois pensar em armá-la.. "É preciso investir em segurança pública". 

A secretária de recursos humanos, Andréia Goreske, informou que já está sendo preparado um plano para ampliar e equipar a guarda. Atualmente, as equipes contam tolfo, spray de pimenta, viaturas e motos. 

José Márcio, vice presidente da associação dos guardas municipais, afirmou que a equipe está preocupada com sua própria segurança. "A população não quer saber a que instituição você pertence. Surgiu uma ocorrência, você está fardado, a responsabilidade é sua".

Para finalizar, os convidados chegaram à conclusão de que o diálogo é importante, mas é preciso mais ação para reduzir os índices de violência que crescem aceleradamente na cidade.

Confira mais informações no site da Câmara.

Nenhum comentário: