quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Câmara aprova projeto de Fiorilo que determina instalação de desfibrilador em locais com grande concentração de pessoas

Só falta a sanção do Prefeito. Os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto do vereador Fiorilo que estabelece a instalação de Desfibrilador Automático Externo (DAE) em locais de grande concentração ou circulação de pessoas. O desfibrilador é indicado para o socorro de vítimas de episódio súbito cardíaco. A iniciativa busca assegurar aos pacientes um atendimento rápido, capaz de salvar vidas e evitar seqüelas, além de reduzir gastos do Sistema Único de Saúde, uma vez que reduzirá o tempo de internamento. O uso do desfibrilador automático externo também não requer conhecimento específico. Qualquer pessoa pode operar o o aparelho, apenas seguindo os comandos.

Fiorilo apresentou estatísticas de mortes causadas por problemas cardiovasculares do ano 2006, com base no Sistema de Informações Municipais (SIM/JF): naquele ano ocorreram 127 mortes por Acidente Vascular Encefálico (AVE), 59 por câncer de pulmão, 54 por câncer de mama, 51 por AIDS e 1.078 por problemas cardiovasculares, para uma população estimada em 509 mil habitantes. Do total, 539 mortes foram súbitas.

Durante a defesa do prjeto, Fiorilo exibiu um vídeo que apresentou histórias de pessoas que tiveram as vidas salvas pelo uso do desfibrilador. Foi a primeira vez que um vereador utilizou recurso audiovisual para defender um projeto, o que só foi possível graças a um projeto de resolução de autoria de Fiorilo, aprovado alguns meses atrás.

Pelo projeto, o equipamento será disponibilizado em locais públicos e privados com concentração de mais de mil pessoas ou com circulação média diária de, pelo menos, duas mil pessoas. O DAE será mantido em local de fácil acesso, com sinalização destacada e descrição dos procedimentos a serem seguidos. Na lista de pontos que terão que dispor do DAE estão: shopping centers, aeroportos, terminais rodoviários, praças de esportes, ginásios poliesportivos, cinemas, casas de espetáculos, salas de conferências, centros de eventos esportivos ou sociais, locais de festas ou exposições, clubes sociais ou esportivos, academias de ginástica, estabelecimentos bancários, supermercados e hipermercados, instituições de ensino superior e Câmara Municipal. As despesas com a execução da proposta serão cobertas por dotações orçamentárias próprias. Mas o Executivo também poderá firmar convênios com instituições de saúde e órgãos públicos para viabilizá-la. À Prefeitura ainda caberá regulamentar a matéria. Os infratores estarão sujeitos a multa a partir de R$ 3 mil até cassação de alvará de localização e funcionamento. Os valores serão destinados ao Fundo Municipal de Saúde.

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