Os vereadores da Comissão de Saúde Pública e Bem Estar Social José Mansueto Fiorilo (PDT) e Wanderson Castelar (PT) reuniram-se durante a manhã desta segunda-feira (1º/06) na Secretaria de Saúde, com a titular da pasta Eunice Dantas. O chefe do departamento de Saúde Mental Jorge Eduardo Amorim, o Diretor Geral do Hospital de Pronto Socorro, Geraldo Luiz Dilly, e o Subsecretário de Urgência e Emergência, Cláudio Reiff, também estavam presentes. Questionada sobre a situação dos detentos ocupando leitos no HPS, a secretária disse que vai solicitar auditoria em todas as unidades de saúde que têm apenados. Serão pedidos o laudo de emissão de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs), a apresentação de um documento que comprove a situação de cada um na Justiça, com detalhamento de cada caso, e a avaliação dos médicos.
Na próxima sexta-feira, a Comissão Especial da Execução das Penas do Estado da Assembléia Legislativa realizará uma audiência pública na Câmara para discutir as condições carcerárias do sistema prisional de Minas Gerais e a situação dos presos do HPS será abordada pelos vereadores.
No fim da tarde, os vereadores concederam entrevista coletiva com a presença do outro integrante da comissão, Chico Evangelista. “Esta situação não pode continuar, os leitos devem ficar disponíveis para a população que precisa. Não há nada contra os apenados que precisam de internação, só não é possível que permaneçam lá em alta médica”, desabafou Fiorilo. O vereador Castelar crê que é preciso uma medida extrema já que há um descumprimento do pacto federativo com esta lacuna que permite a presença destes presos no HPS. “Precisamos deixar claro que isso não pode mais acontecer”, disse.
Na reunião da manhã, o subsecretário Cláudio Reiff explicou a seriedade da situação: “Ontem, havia três pacientes no CTI, com alta médica da unidade, que não conseguiam leitos na enfermaria. Precisávamos das vagas para outros casos. Havia um jovem de 18 anos em estado grave. Conseguimos a transferência por força de improviso, com muito esforço”, diz. Há apenas quatro leitos prisionais no HPS, sete no Hospital João Penido e seis no Ana Nery. Atualmente há 28 acautelados no Pronto Socorro, metade dos leitos da enfermaria masculina.
Na próxima sexta-feira, a Comissão Especial da Execução das Penas do Estado da Assembléia Legislativa realizará uma audiência pública na Câmara para discutir as condições carcerárias do sistema prisional de Minas Gerais e a situação dos presos do HPS será abordada pelos vereadores.
No fim da tarde, os vereadores concederam entrevista coletiva com a presença do outro integrante da comissão, Chico Evangelista. “Esta situação não pode continuar, os leitos devem ficar disponíveis para a população que precisa. Não há nada contra os apenados que precisam de internação, só não é possível que permaneçam lá em alta médica”, desabafou Fiorilo. O vereador Castelar crê que é preciso uma medida extrema já que há um descumprimento do pacto federativo com esta lacuna que permite a presença destes presos no HPS. “Precisamos deixar claro que isso não pode mais acontecer”, disse.
Na reunião da manhã, o subsecretário Cláudio Reiff explicou a seriedade da situação: “Ontem, havia três pacientes no CTI, com alta médica da unidade, que não conseguiam leitos na enfermaria. Precisávamos das vagas para outros casos. Havia um jovem de 18 anos em estado grave. Conseguimos a transferência por força de improviso, com muito esforço”, diz. Há apenas quatro leitos prisionais no HPS, sete no Hospital João Penido e seis no Ana Nery. Atualmente há 28 acautelados no Pronto Socorro, metade dos leitos da enfermaria masculina.
Texto elaborado pela Coordenadoria de Comunicação Social da Câmara Municipal de Juiz de Fora
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